quinta-feira, 23 de abril de 2015

Poemas de contenção ou A descura insana - 1

Poemas de contenção ou  A descura insana

1-
o canto do pequeno pássaro 
               entre gotas
                          rompe a chuva   já cessada
hospício de sóis e as luas em jaula
        gastam o domingo
               como quem morde uma
 maçã podre e ordinária
desesperados  porque demais famintos.

HOJE A LOUCA EUNICE NÃO BERRA
a sombrancelha fatal não ar
                                                  quei
                                                            a
e cravados na grama meus pés ainda pisados!
O VERDE! O VERDE!
AFUGENTE DESSA CLÍNICA O GRIS!
SORUMBÁTICO GRIS! DEUS-DESCONHECIDO!
E tenhamos um sonho onde
a janela abrir depois dos olhos cerrados
a paisagem vermos sem cadeados
admirada.

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