Poemas de contenção ou
A descura insana
1-
o canto do pequeno pássaro
entre gotas
rompe a chuva já cessada
hospício de sóis e as luas em jaula
gastam o
domingo
como
quem morde uma
maçã podre e
ordinária
desesperados porque
demais famintos.
HOJE A LOUCA EUNICE NÃO BERRA
a sombrancelha fatal não ar
quei
a
e cravados na grama meus pés ainda pisados!
O VERDE! O VERDE!
AFUGENTE DESSA CLÍNICA O GRIS!
SORUMBÁTICO GRIS! DEUS-DESCONHECIDO!
E tenhamos um sonho onde
a janela abrir depois dos olhos cerrados
a paisagem vermos sem cadeados
admirada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário