domingo, 24 de julho de 2011

À margino-diva

Viver é a exceção do pensar e não?
.!
.?
.?
.?
-
.
...
Cadê minhas letras de rubras nuvens?
O frescor de quem acabou de receber uma catastrófica notícia
– a expressão do desconhecimento :
um entre rir e chorar no mesmo rosto-tábua, quase cínico tamanha ingenuidade.
Do dedal, um fantoche
adorno de adeus
com rostos
e
corpos-lûmen.

De ter ido
de vez
as pernas
trêmulas
da voz
forçada de peito
que era
o lixo
deixado
que só ela mexia

ela
aguda

e tivemos
que quase abrasarmos
nos (´) em déca
das
entes
esperando o subúrbio
grave dela
não aprendido
feito
Iansã
que só decide cantar
no cinza que varre
meu gim bebido
era você
enquanto dormia de vez
para reacender em final
escândalo
sua presença
que será pelos infinitos marginais afora
nosso espectro de partituras
ido
favorito
adeus à tua carne
margino-diva
porque por aqui
está dificílimo
descansarmos em paz...
morrer também dá ressaca.

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