domingo, 24 de julho de 2011

II- corpo elétrons

fazer

o quê

se nas barbas



brancas

penso

eu ainda?

branco.





fazem

amor ido

2 anos

desde nossa

atômica

compartilha

te vi



quando

numa fila estava

tu

de rosa

e um cabelo amarrado

que gracioso

erro



a

prévia

do

teu

oblíquo

sorriso

vício do meu dito

sistema nervoso

central

tu

corpo-elétrons

de afeto desaprendido

diga você

agora é

tarde?

temo que seja.

e vivo

à beira

do limiar suportável

que é viver

o resto

já tendo

te

à ti

frio

trépido

tu

provado





do meu gim

na janela

hoje

sobra lembrar

de todos os deuses

que invocamos

naquelas chuvas

alagadas

Resende

Mem

Riachuelo

por toda

Fátima

voltava eu

pra te ver

magro

de saia

quando ainda o ressentir
mistura
festivamente
tu e teu você
nos seus rudes
separatismos
aprendidos
gauché

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