1- A alegria de estar alegre é a subtração da culpa no riso.
3- A cocaína é forçada solidão estanque.
Enfeio-me.
Como navegantes enfeitam barcos com carrancas.
E levo na certeza do espantar
o concretizado, quisto desejo,
do artificial e isolado cume.
4- Proceder como um viajante pelo cotidiano
é a cautelosa serenidade pronta dos loucos.
Se no rir junto gritam: - "Estrangeiro!";
no chorar só, invejam.
São, no depois, primeiros.
5- Quero lembranças!
Das memórias, saciada a fome,
vou me abster!
Memórias: o azedume das narrativas caricatas!
A moral do amor oral.
Quero amá-lo.
Mais como se ama a natureza
do que como se querem os homens.
Entendo mais os bucólicos pastoris...
E sei mais de comer ovelhas sem engasgos com lãs...
Cuspamos linhas!
6- De todos os estranhos conhecidos
a natureza (N) é sempre a última
a abandonar.
7- O amor é a concessão do pertencimento às mesmas naturezas sem poder poder.
8- Só serve o amor fundamentado alhures.
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