A lâmpada por trás da hélice
mal ventila, pisca-pisca.
Frenética iluminação,
quantos já deve ter hipnotizado
no pular e no cair na cerca?
Uma porta verde e um telefone vermelho
-se precisasse de socorro não funcionaria.
Tento dormir no meio do canto de Ossanha
Solapo a Lapa dormindo dentro dela.
Convido-a para para os meus sonhos.
São labirintos e ela gosta de profanamente se perder,
imagino essa tarefa com certa impossibilidade.
Erroneamente bebo
a chuva que tardou
a dois dias para findar maio.
Termino onde comecei: na Lapa
Agora só.
Dormirei desconfortavelmente só.
Mas afável estou comigo.
amigo, vc é um talento poético!!! é um deleite ler seus textos... publica mais, vai!? rs
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