sexta-feira, 13 de abril de 2012

O

Tudo é LED
TUDO é led
late led late LED LATE led
led
late
led
late
- diziam os vapores
da cabeça
do vagabundolume.

Teu trapo de alegria!
A imberbe máfia
senhoria do teu coração!

AH!
E as nossas certezas?
CERTEZAS?
e já não incentivamos
o suícidio com rio
água gelada
correnteza
e pedra no bolso?

Pequena virgem combusta
fúcsia
no camafeu
presente novo
e já mofado.

(  às vezes o banho a dois
é um caldo maldoso
de criança)

VAMOS PEGAR A MALDITA!
escreveram no muro antes de mim
Faz CHOVER UM METEORO
trucida o grão
sopra areia
e PRONTO.

Já é VIDRO e frágil
a imaginação
da próxima partida.

PRÓXIMO!
AÍ!
como grita um ai um jovem sexo
já sabia
que não haveria
tamanho humano pra isso.


Embaraçosos cumprimentos
públicos
são mais vexatórios
para os de abissal estima
que os INSULTOS
publicados?


Se quer hoje
por traquinagem infante
meu desejo
ferir
digo alto
testemunhado pela lua minguada
desse casario arruinado

:

Oxalá pudesse amar
como quem ama viciado
um círculo inconcluso!
Oxalá você pudesse!
Oxalá minguados pudéssemos crescer.
Oxalá cheios!
Novos!
Oxalá  luássemos nossos escuros!


mas nada nasceu
além de morte
amortecida


O anel dilatado
do que não coube nas mãos
descasadas
descascadas
pela cópia
lomoholográfica
das fotos inéditas
inventadas
no velho
cinema de NEGRUME:
INCÊNDIO depois:
a morte de duas crianças.

sem brotar nenhuma
no meio fio que assistiria
mais um tentar amor
sem dor cheio
novo
minguado
enluecido.


até as pedras esperaram Oxalá.
e as crateras
e as luzes
os escuros
vãos
vãos
      - nada nasceu-



Oxalá pudesse amar
como quem ama viciado
um círculo inconcluso.
Oxalá você pudesse!
Oxalá aqui luássemos alhures infinitos escuros!
Círculo inconcluso!
Oxalá um nós pudesse!


















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