soluço
degrau
despedida
alçapão
madeira
jaula
vida
corrimão
peixe
nado
arrastão
reboque
pneu
roupa
rede
tralha
carcaça
sangue
instinto
atino:
MENINO-DE- BORDÉU!
pseudo cafa-sádico.
de emanar o urro
onde quer que tua fraqueza
pisoteie as folhas
da relva minada.
Basta o TREPIDAR DE UM PEQUENO
ALÇAPÃO
a vareta lenhosa
TOMBA a caixa-jaula
e PLAF!
Está desabada a terra
por debaixo
pra cima
esfarelada medusa
cuspideira de areia
roda atolada
de deus pagão
afro-MINA terrestre
Iansã chorosa
que toda partida é.
restam os dedos necrosados
falanges atrofiadas
palco de metacarpos
o gesto
dos fantoches
escondidos.
atina timida
mente mente mente
jura
e mente
num digo:
NÃO!
OUTRA BOMBA NÃO!
até
o acaso soterrar
boca
falange
o sobrado gesto
suas ruínas sufocantes
de onde aspiram só ais
areias
sangue
coágulose partidas.
Trágicas pernas negras
voam espantadas
feito vôo de mariposa
fósforo e álcool
e o que nos foge humano
é o dia que foi.
e o que sobra de surpresa
é o desadivinhado
ainda
mudo.
ACEITO.
Aberto.
O poente boreal
da independência dos acasos.
HÁ FORA!
E do duplo de todas as máscaras conformadas
chamamos o outro
pelo nomes tácitos
dos tristes acordos
que o precede
:
NINGUÉM ESCOLHE SER JOÃO OU MARIA.
ou comer apressado as migalhas
antes das aves
descaminho
o então degelo
amor cadente
fati-fátuo
fóssil achado luminoso
nas cavernas congeladas
ainda pulsantes
icebergs de homens
doídos mais que o imerso
azul que falta
por dentro d'água
imaginado
imenso.
QUE SUICIDEM bombas
NAS FOSSAS!
ABISSAIS.
E teremos o prazer do frio
e fluorescente
silêncio explodido.
quase
mais um
quase
PLAF!
e tudo cheira a sacrifício podre
esquecido pelos deuses.
da caverna azul
fogo roubado
resta um capuz guardião
nossos olhos
com estalactites em punhos
riscando paredes
os quadrados
contadores do tempo
e a celebração da caça
que não fomos.
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