terça-feira, 20 de setembro de 2011

Incapazes

lito-homem
incauto
inca
pintado
de ouro
e cochinilla
pilhado
tudo
deixada
a vazia
violência

cidade constructa mezzo-pagã
afora
os sismos
enganchados tetos
das pedras angulares
para estrangeiros tíbios
desemolientados
como yo
quedarem aterrados
no desembriagante
pisco.
farol do morro
me despisto
desabito
e me desço todo
vulcanicamente
descontagiado
de antigos
mins.


no alto









soroche
relembram
suas linhas pédreas arquitetadas
toda
nossa
falta
de sapiência ancestrã
desveladas sombras
e sóis
mostram rostos severos
abrem portas quadradas
movem águas em faíscas secas
e urbanizam até a ausência
de ar
óxi – gênios
que ainda
são.
e nos é legado
depois de tudo visto e apreciado...
a melancólica condição pós-burguesa
do nosso d-eus tão só
incapaz
de qualquer solaridade
que seja
e de opaco contagia
para não sermos nem lua, nem puma
tampouco condor
sem asas nem somos
cometas faiscantes
nada
um punhado de aprendizes-alpinistas
estrelas cadentes
lusco-fusco
suicidas.

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