terça-feira, 20 de setembro de 2011
Incapazes
E(x)quilibrista de carril
Liturgia pirofágica do só
domingo, 4 de setembro de 2011
Avoa
Avoa avó:
epopéicos fragmentos de um convívio ancestral tardio:
até no verso era mentiroso:
a verdade foi excluída do mundo
-dizia ela vestida de fucsina nos olhos-
na rua é tudo igual
pendura seu filho na parede
acaso seja santo
o que quer que ele
exista.
O rancho do poço
sandália azul
casa de alça
do pé podre de preto
perseguidor de amoras
e outros afetos silvestres.
Virgo.
Angelina;
Leo.
poldo
multípode.
Domingos
cheios
de frações de horas
suicidas
Tios
Luises
opacos de fomeza
rancho
sem interior
e para ela
sou o dono da razão
sempre não legitimado
pela traição do meu instinto
fibroso.
sempre um eu aqui
transformando furacões
em sacis de roda aérea
aprisionados
nas mensagens
agramáticas
do afeto
desgarrafadas.