segunda-feira, 10 de agosto de 2009

 
"Se há um coisa que me custou muito a compreender e que sempre me deixa perplexo é que o nome das coisas importa infinitamente mais do que saber o que elas são. A reputação, o nome, o apecto, a medida tradicional e o peso de uma coisa - na origem, na maioria das vezes, um erro, uma qualificação arbitrária, colocadas em coisas como um traje e profundamente estranhas a seu espírito, até mesmo a sua superfície- pela crença que se tinha em tudo isso, pelo seu desenvolvimento de geração em geração, aos poucos isso se apegou à coisa, se identificou com ela, para se tornar seu próprio corpo; a aparência primitiva acaba quase sempre por se tornar a essência e faz o efeito de ser a essência! Seria necessário ser louco para imaginar que basta indicar essa origem e esse envoltório nebuloso da ilusão para destruir esse mundo que passa por essencial, a fomosa "realidade"

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